É comum ouvirmos falar sobre EBITDA (*) como um indicador de rentabilidade. No entanto, um EBITDA elevado pode, em algumas situações, esconder problemas significativos no fluxo de caixa da empresa.
Por que isso acontece ?
Um EBITDA alto pode ser atraente, mas não conta toda a história. É crucial entender que:
- Despesas não monetárias: O EBITDA não considera itens como depreciação e amortização, que impactam o fluxo de caixa.
- Ciclo de vendas: Empresas que oferecem crédito podem ter um EBITDA robusto, mas se os recebíveis não forem convertidos em caixa rapidamente, a liquidez pode ser comprometida.
- Investimentos e capex: Um EBITDA alto pode indicar uma empresa saudável, mas se a gestão não controlar os investimentos ou os custos operacionais, a geração de caixa pode ser afetada.
Vamos lá :
Por exemplo, uma empresa que apresenta um EBITDA de R$ 1 milhão, mas que possui um aumento significativo em contas a receber ou que não está gerando caixa suficiente para cobrir suas obrigações, pode estar em uma situação financeira delicada.
O que fazer para melhorar a rentabilidade ?
Acompanhe de perto o fluxo de caixa e use métricas complementares, como o fluxo de caixa operacional e a liquidez corrente, para ter uma visão mais clara da saúde financeira da empresa.
Conclusão: Não se deixe enganar por um EBITDA alto! Avalie sempre a liquidez e a sustentabilidade do negócio. A rentabilidade é importante, mas a liquidez é essencial para a sobrevivência a longo prazo. Conte com o expertise de décadas do JPM Fidc para avaliar a saúde financeira da sua empresa, vamos tomar um café sem compromisso.
(*) EBITDA Significa “Lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização”, e é um importante indicador da saúde financeira de uma empresa, utilizado para tomadas de decisões gerenciais e monitoramento da rentabilidade e liquidez.
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Marconio Cavalcante – www.linkedin.com/in/marconio/
Consultor Independente e CFO As a Service